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BOA TARDE PARA TODOS
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MARÇO 2013 - SÁBADO - 23-03-2013
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foi assim, na Aldeia Maracanã, ontem
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Manifestantes e policiais militares entraram em confronto nesta sexta-feira (21) durante a desocupação do Museu do Índio, no Rio de Janeiro. Seis pessoas foram detidas.
Por volta de 3h da manhã, o prédio do antigo Museu do Índio foi cercado por homens do batalhão de choque e por carros blindados. Lá dentro, índios, acompanhados por manifestantes, se negavam a cumprir a ordem de despejo, determinada há uma semana pela justiça. Do lado de fora, um grupo ocupou a pista. No meio do tumulto, policiais jogaram bombas de efeito moral e gás de pimenta.
O casarão em ruínas, ao lado do Maracanã, estava desativado há 34 anos, mas foi invadido pelos índios em 2006. Em outubro do ano passado, o governo do estado anunciou mudanças no entorno do estádio para receber os próximos eventos esportivos. O projeto é demolir os prédios para a construção de um museu olímpico. No local, também haverá um estacionamento e um centro comercial. A proposta dos índios era transformar a área em uma embaixada para todas as etnias.
Na manhã desta sexta, alguns índios saíram pacificamente, mas um grupo decidiu não sair. Uma mãe, carregando um bebê, chorou ao deixar o prédio. Uma das manifestantes tirou a roupa e foi presa. Algumas pessoas reagiram, mas foram contidas por policiais, que acionaram uma sirene. Os bombeiros entraram para apagar uma fogueira que atingiu uma oca. Os manifestantes gritavam palavras de ordem e a polícia intensificou o cerco.
A tropa do batalhão de choque se preparou para entrar no antigo museu e a tensão aumentou muito do lado de fora. Um homem se ajoelhou em frente à tropa, e um policial encostou um fuzil no rosto dele. Bombas de efeito moral foram lançadas para forçar a saída. Houve reação. Muitos atiraram objetos contra os policiais.
Em seguida, mais bombas, e a área em frente ao antigo Museu do Índio virou um palco de guerra. Dezenas de bombas foram lançadas.
“Foi a violência do estado. Nós vínhamos em uma pré-negociação para a retirada das mulheres e crianças, e aí o advogado estava chegando, o Arão Guajajara, e aí jogaram spray de pimenta nele, derrubaram no chão, algemaram ele”, contou o líder indígena Urutau Guajajara.
A polícia do Rio diz que agiu para conter a violência. “Eles se recusaram a sair, a tropa de choque teve que entrar. Eles entraram numa formação em linha, uma situação de absoluta tranquilidade, começaram a tacar dejetos e pedras nestes policiais”, afirmou o coronel Frederico Caldas, relações públicas da PM do Rio.
À tarde, um caminhão retirou os pertences dos índios. Os antigos moradores foram levados para hotéis, onde vão ficar enquanto montam uma nova aldeia em um terreno cedido pelo governo estadual.
À tarde, houve um novo confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio. Manifestantes contrários à desocupação do antigo Museu do Índio atiraram cocos e até uma lixeira contra guardas municipais, que também responderam com violência. A Polícia Militar chegou, mas não conseguiu conter a pancadaria. A Guarda Municipal disse que só vai se manifestar depois que vir as imagens.
Fonte: @[180562885329138:274:G1 - O Portal de Notícias da Globo]](http://sphotos-d.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/s480x480/527752_319806931456032_1882967851_n.jpg)



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